AZERBAIJÃO (24º) – Um grupo de 25 policiais, oficiais e jornalistas invadiram o culto de domingo de uma congregação da Igreja Adventista, em Sumgait, no dia 11 de dezembro de 2010, sem um mandado. Eles interromperam o culto, filmaram todos os participantes sem permissão, e confiscaram Bíblias, materiais impressos, CDs e um computador portátil.
Eles ficaram na igreja durante três horas; cada membro foi interrogado individualmente e questionado sobre o quanto recebiam para serem cristãos. A comunidade foi informada de que não poderiam se reunir novamente até que recebessem o registro oficial do Estado.
Os cristãos mostraram os documentos que confirmavam que o processo para o registro estava em andamento, mas isso não mudou a situação. Muitos dias depois, o pastor da Igreja Adventista e seu co-pastor foram multados por realizar atividades religiosas não registradas.
No dia 22 de janeiro de 2011, a congregação em Baku também foi invadida. A polícia prendeu o russo Ivan P. Uzun, líder da Igreja Adventista no Azerbaijão, e o deportou alguns dias depois. Ele também foi acusado de envolvimento em atividades religiosas como estrangeiro.
Dias antes, em 19 de dezembro, George Sobor, membro da igreja em Baku, foi proibido de retornar ao Azerbaijão após uma viagem ao exterior. Ele foi acusado de “fazer propaganda religiosa em favor dos estrangeiros”, o que é ilegal no país. Ele só pôde retornar ao Azerbaijão no dia 11 de fevereiro, para rever sua esposa e seus três filhos. “Nossos filhos perderam a esperança de que eu iria voltar”, ele disse. “Eles choraram de alegria quando me viram novamente!”.
Tradução: Deborah Stafussi
Fonte: Missão Portas Abertas
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